MPMG denunciou o prefeito por crime de responsabilidade e estima que o esquema tenha rendido cerca de R$ 20 mil ao chefe do Executivo. G1 procurou pela Prefeitura, mas não teve resposta.
por g1 vales de minas gerais
De acordo com o MP, para montar uma barraca na tradicional festa, realizada anualmente no município, o cidadão pagava uma taxa proporcional à área usada. Em 2017, foi estipulado valor de R$80 a medida de cumprimento, mais taxa de energia de R$30, para instalação de barracas.
"Foi apurado que, naquele ano, a arrecadação dos valores, ao contrário do usual (depósito bancário), era feita pelos fiscais da Prefeitura, que emitiam guias e recolhiam valores em espécie dos barraqueiros e repassavam diretamente ao prefeito. Estima-se que o esquema tenha rendido cerca de R$ 20 mil ao chefe do Executivo", afirma nota divulgada pelo MPMG.
Pelos fatos investigados, o MP denunciou o prefeito por crime de responsabilidade, entre outros, ao apropriar-se de bens ou rendas públicas, ou desviá-los em proveito próprio ou alheio. A pena pode variar de dois a 12 anos de prisão.
O que diz a Prefeitura
O G1 entrou em contato com a assessoria de comunicação e ligou na Prefeitura de Bom Jesus do Galho, mas ninguém que pudesse dar esclarecimentos sobre os fatos foi encontrado.
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