O sonho da emancipação do então distrito de Vermelho Novo
iniciou bem cedo, ainda com o saudoso padre Manoel Moreira de Abreu,
(importante personalidade de Vermelho Novo e considerado milagreiro por muitos
habitantes da cidade). Padre Manoel lutou incansavelmente para a emancipação
política, sendo assim o primeiro passo para o progresso. O sonho não foi
alcançado pelo padre, mas anos depois, um grupo de pessoas reavivou o desejo de
liberdade. No ano de 1995, devido à lei que permitia a criação de novos
municípios, uma comissão emancipacionista, encabeçada pelo padre Silas de
Barros, pároco da cidade na época, formou-se um mutirão de pessoas envolvidas
no trabalho, e processos começaram a ser encaminhados a assembleia e ao governo
de minas em Belo Horizonte,
vindo o distrito a tornar-se município pela lei de nº 12.030 em 21 de dezembro
de 1995[8], instalando-se em 1997.
A luta da emancipação
Em meados de 1995 estava acontecendo em todo país, uma
corrida emancipacionista. Só no estado de Minas Gerais quase cem distritos, tinham processos protocolados a partir
da criação do projeto de lei em 1995 que permitiria a criação de novos
municípios[9]. A partir da possibilidade do desmento,
reavivou-se entre os cidadãos vermelhenses o sonho da emancipação. Assim como
sitado pelo senhor Jorge Pires, presidente da comissão emancipacionista.
"O sonho reavivou durante um encontro com o
bispo Dom Helio lá em Vermelho Velho, ele perguntou o por quê que Vermelho Novo
também não lutava para emancipar, foi ai que iniciamos com muito entusiasmo o
processo para emancipação" --- Jorge Pires
Sob a liderança do Padre Silas foi formada a comissão
de emancipação elegendo presidente,
secretários, tesoureiros e fiscais. Formada a comissão começou a corrida, a
área urbana não possuía o número mínimo de 400 casas exigido
a época para a criação do município, foi então que dezenas de pessoas ajudaram
a formar um grande mutirão, para a construção de cerca de 80 casas faltantes.
Além disso pesava o fator econômico, assim como enfatizado por Dona Áurea, que
foi secretária da comissão.
"O que salvou o processo na questão financeira
foi a empresa de extração de caolim, que operava no distrito e gerava renda e mais de
100 empregos para a comunidade" --Dona Áurea
Elaborada a formulação do processo de emancipação do distrito,
veio a tornar-se município independente em 21 de dezembro de 1995 pela lei de
nº 12.030, assinada pelo governador interino,
Agostinho Patrús (presidente da assembleia legislativa).
Atualidade
Vermelho Novo alcançou considerável desenvolvimento, desde sua
emancipação política, ocorrida em 1995. A expansão da área urbana da cidade,
desenvolvimento agrícola, obras de infraestrutura urbana e rural, construções
de escolas e mais recentemente a pavimentação asfáltica ligando o município à
rodovia MG-329. Entretanto o município, assim como é comum entre pequenas
cidades, sofre com algumas carências, sobretudo a de fontes geradoras de
emprego, o que é um grande empecilho ao crescimento da cidade.
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